Você já estuda inglês há um bom tempo, entende as regras, sabe várias palavras, mas sente que não sai do lugar? Essa sensação é mais comum do que parece. A verdade é que muita gente acredita estar estudando corretamente, mas repete hábitos que limitam o progresso e fazem o aprendizado parecer estagnado.
A boa notícia é que, com alguns ajustes simples, é totalmente possível destravar o inglês e voltar a evoluir.
Estudar de forma passiva
Um dos principais erros é consumir conteúdo em inglês — assistir a vídeos, ler textos ou ouvir músicas — sem participar ativamente do processo. Esse é o chamado aprendizado passivo, no qual você entende, mas não pratica.
Como corrigir:
Transforme o estudo em ação. Repita frases em voz alta, grave-se falando, escreva pequenos textos e tente usar o vocabulário aprendido em situações reais. Além disso, procure conversar com outras pessoas sempre que puder, mesmo que cometa erros. Dessa forma, o aprendizado se torna muito mais ativo e duradouro.
Querer dominar tudo de uma vez
Muitos alunos caem na armadilha de tentar aprender toda a gramática e milhares de palavras rapidamente. No entanto, essa pressa só gera frustração e desorganização. O inglês exige constância, e não pressa.
Como corrigir:
Aposte no estudo diário, ainda que em curtos períodos. Por exemplo, crie pequenas metas — aprender cinco novas palavras, revisar um tempo verbal ou ouvir um podcast curto. Esses passos curtos, mas consistentes, produzem resultados reais a longo prazo.
Ignorar a pronúncia e a escuta
Muitos estudantes se dedicam à leitura e à gramática, mas negligenciam listening e speaking. Como resultado, entendem textos, mas travam ao ouvir ou tentar conversar.
Como corrigir:
Inclua treinos auditivos e orais na sua rotina. Ouça diálogos curtos, repita expressões e imite a entonação. Você pode usar filmes, séries e podcasts como base — e praticar com exercícios de repetição e fala guiada.
Dica extra: no curso gratuito de Inglês da Kultivi, há módulos específicos com atividades de escuta e fala que ajudam a desenvolver essas habilidades de forma natural.
Não revisar o que já foi aprendido
Sem revisão, o cérebro entende que a informação não é importante e a descarta. Por isso, é comum reconhecer uma palavra, mas não conseguir usá-la.
Como corrigir:
Use o método das revisões espaçadas. Revise o conteúdo um dia, uma semana e um mês depois de estudá-lo. Assim, você reforça a memória de longo prazo e evita a famosa sensação de “já vi isso, mas não lembro onde”.
Estudar sem contexto real
Memorizar listas de palavras fora de contexto é um dos hábitos menos produtivos. Palavras isoladas são esquecidas com facilidade.
Como corrigir:
Aprenda vocabulário dentro de situações reais: frases, conversas e temas do seu interesse. Por exemplo, se você gosta de viagens, aprenda expressões que usaria em aeroportos, hotéis e restaurantes. Dessa maneira, o cérebro associa o aprendizado a situações práticas e retém melhor a informação.
Ter medo de errar ao falar
O medo de errar é o que mais trava a evolução. Muitos alunos entendem tudo, mas evitam falar por insegurança.
Como corrigir:
Mude a relação com o erro: ele é parte essencial do processo. Portanto, grave-se falando, escute sua própria pronúncia e perceba o quanto já melhorou. Você só vai ganhar confiança se se permitir praticar, mesmo com tropeços. Com o tempo, o medo diminui e a fluência cresce naturalmente.
Não ter um propósito claro
Estudar inglês sem um objetivo definido leva à desmotivação. Consequentemente, quando você não sabe o “porquê”, qualquer dificuldade vira motivo para desistir.
Como corrigir:
Defina metas reais e mensuráveis: “quero conseguir conversar com turistas”, “quero entender filmes sem legenda” ou “quero melhorar para crescer na carreira”. A partir disso, seu estudo passa a ter direção, o que facilita manter a disciplina.
Comparar-se com os outros
Comparar o seu ritmo ao de colegas ou influenciadores é injusto. Cada pessoa aprende de forma diferente, de acordo com o tempo disponível e os métodos usados.
Como corrigir:
Em vez disso, valorize seus próprios avanços — entender uma música, assistir a um vídeo sem legenda ou conseguir formular uma frase já são grandes conquistas. Aos poucos, esses progressos se somam e realmente fazem você evoluir no inglês.
Estudar apenas com traduções
Traduzir tudo mentalmente é um dos maiores obstáculos à fluência. Esse hábito faz o cérebro depender do português e atrasa a formação do raciocínio em inglês.
Como corrigir:
Aos poucos, associe palavras a imagens ou situações, não a traduções. Quando ouvir “apple”, visualize a fruta em vez de pensar “maçã”. Portanto, treine o cérebro para pensar diretamente no idioma. Isso acelera a fluência e reduz o tempo de resposta em conversas.
Evoluir no inglês é questão de estratégia
Mais do que decorar regras ou acumular vocabulário, evoluir no inglês depende de consciência e constância. Evitar esses erros, revisar com frequência e aplicar o que se aprende no dia a dia transforma completamente o resultado.E, se você busca um apoio estruturado, com aulas completas e recursos práticos para praticar listening, speaking, leitura e escrita, vale conhecer o curso gratuito de Inglês da Kultivi. Ele oferece um caminho claro e organizado para quem quer, de fato, sair do “inglês travado” e alcançar fluência com leveza.

