Para quem deseja estudar fora do Brasil, entender o processo de admissão em faculdades internacionais é essencial. Um dos principais componentes desse processo é o GPA (Grade Point Average).
Então, vamos explicar de forma detalhada o que é o GPA, como ele é calculado e a importância do histórico escolar nesse contexto. Além disso, falaremos sobre dicas práticas para garantir que você maximize suas chances de sucesso na aplicação.
O que é o GPA?
O GPA é a média das suas notas durante os anos de estudo, que varia de 0 a 4. Esse sistema é amplamente utilizado em países como os Estados Unidos, Canadá e outras nações. É possível calculá-lo com base nas suas notas em cada matéria e na carga horária correspondente. Assim, o GPA se torna um reflexo direto do seu desempenho acadêmico ao longo do ensino médio.
No Brasil, o cálculo direto pode ser um pouco mais complexo, já que o sistema escolar é diferente. As notas aqui são dadas em escalas de 0 a 10 ou em conceitos, e raramente os estudantes têm a chance de pegar aulas extras para melhorar suas médias, como acontece em outros países. Em geral, os alunos brasileiros cursam de 8 a 10 disciplinas, e essas notas precisam ser convertidas ao formato de GPA quando aplicam para faculdades no exterior.
Como calcular o GPA?
O cálculo do GPA considera suas notas em cada disciplina e transforma essas notas em uma escala que vai de 0 a 4. Por exemplo:
- Uma nota A (equivalente a 9 ou 10 no Brasil) corresponde a um GPA de 4.
- Uma nota B (7 ou 8) corresponde a um GPA de 3.
- Uma nota C (5 ou 6) equivale a um GPA de 2.
- Uma nota D (3 ou 4) equivale a um GPA de 1.
- Uma nota F (abaixo de 3) corresponde a 0.
Com isso, o GPA final é a média ponderada dessas notas, levando em consideração o peso de cada matéria. Se você já concluiu o ensino médio e está preocupado com seu GPA, ainda há outros fatores importantes em sua aplicação que podem compensar um GPA mais baixo, como cartas de recomendação, atividades extracurriculares e redações fortes.
Tradução do Histórico Escolar
Ao aplicar para faculdades no exterior, além de calcular seu GPA, é fundamental traduzir seu histórico escolar. As instituições exigem que você envie tanto o histórico original em português quanto uma tradução em inglês. Aqui vão algumas dicas para esse processo:
- Peça o histórico à escola: Certifique-se de que todas as suas notas estão corretamente registradas e que o documento está atualizado.
- Traduza o histórico: Você pode optar por traduzir o documento sozinho (se tiver fluência em inglês) ou contratar um tradutor certificado, especialmente se a instituição exigir uma tradução oficial.
- Envio dos documentos: Algumas universidades aceitam apenas traduções feitas por tradutores juramentados. Verifique os requisitos da faculdade para garantir que sua tradução seja aceita.
Como Melhorar sua Aplicação?
Se você não tem um GPA tão alto ou se concluiu o ensino médio há algum tempo, isso não significa que suas chances de estudar no exterior estão perdidas. Pois existem outros aspectos que você pode fortalecer:
- Cartas de recomendação: Peça para professores ou empregadores que conheçam bem suas habilidades escreverem cartas que destaquem suas qualidades.
- Atividades extracurriculares: Participe de atividades que mostrem liderança, comprometimento e habilidades além da sala de aula, como voluntariado, esportes ou clubes.
- Redação de aplicação: Uma boa redação pode fazer toda a diferença. Mostre quem você é, sua motivação para estudar e como suas experiências moldaram seu desejo de cursar uma faculdade no exterior.
Se inscreva no canal da Kultivi no YouTube para receber novidades e materiais em primeira mão.
Conclusão
O GPA é uma parte crucial do processo de aplicação para faculdades internacionais, mas não é o único fator. Portanto, focar em outros pilares, como atividades extracurriculares, cartas de recomendação e uma redação forte, pode ajudar a compensar um GPA menor. Além disso, não se esqueça de garantir que seu histórico escolar esteja devidamente traduzido e pronto para enviá-lo.